O saco da velhinha
O vento frio meteu-se com uma velhinha no passeio, atirando-lhe um saco plástico verde que se enredou - não sei como - em um dos seus tornozelos. A princípio não liguei. A incapacidade de se libertar parecia aumentar-lhe a irritação. Tentava libertar o tornozelo, segurando o saco com o outro pé e sem recurso às mãos, mas não conseguia. Parecia fácil, mas não conseguia. Quando lhe dirigi um «Quer ajuda?» libertou-se e sorriu, desdentada, para mim. Nada disse. Senti um calafrio. A auto-vitimização sempre foi uma das melhores armadilhas para qualquer velhinha serial killer atrair um incauto benfazejo. De que me livrei no último instante! Tive medo, confesso.
Je - velhinha serial killer em Portugal? Jamais!
Moi - tinha uma t-shirt a dizer I love tea? Porque, isso sim, seria uma armadilha!
Je - velhinha serial killer em Portugal? Jamais!
Moi - tinha uma t-shirt a dizer I love tea? Porque, isso sim, seria uma armadilha!
1 Comments:
Em Bragança, então, seriam comentários pra mais de mês. Ainda bem que escapaste. ;)
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