Três Posts com Pó
1. Talvez que afinal o xadrez esteja bastante dependente, embora não totalmente, da capacidade de fazer kilo-inferências por segundo. Ou seja, o xadrez é uma actividade mais ou menos repetitiva de processamento de símbolos. Há já alguns tempos, aquando da vitória do Deep Blue - creio - que um investigador português opinou a superioridade da máquina. A mim parece que é evidente, e ainda bem, porque nos abre outras perspectivas sobre o que é ser inteligente, e tudo indica que não é executar uma tarefa repetitiva.
2. A pontualidade tem adeptos furiosos que brandem o dedo acusador aos preguiçosos, aos desorganizados, aos irresponsáveis, em suma: aos portugueses. E não é que os pontuais têm razão?! Não encarnam eles a capacidade, o sucesso e a civilidade? Não concitam eles a admiração de outros pontuais, embora menos capazes? Não têm eles uma vida determinada pelo horário, pelo calendário, contidos na agenda encadernada ou na digital? Não estão eles dez, cinco, minutos antes da hora marcada? A grande revolução que Portugal ainda tem para cumprir é tão simples de enunciar quanto difícil de concretizar: cumprir horários e calendários!
Os horários em Portugal são um vago esquema de referência e apenas servem para dizer que o atraso é desprezável. Os calendários têm apenas uma uma certeza: a prorrogação do prazo. Aprendamos com os pontuais a verdadeira senda do sucesso pessoal e do desenvolvimento colectivo.
3. Matrix: a teia. Será Matrix algo mais do que a concretização cinematográfica de efeitos visuais e sonoros? Não tenho a certeza, mas acho que não. Posso ser injusto, mas em qualquer um dos três episódios não há um diálogo que permaneça, pelo menos na minha memória. Matrix enreda-se numa falsa complexidade. Os humanos têm amor mas não humor, têm olhos mas escondem-nos sob os óculos escuros.
2. A pontualidade tem adeptos furiosos que brandem o dedo acusador aos preguiçosos, aos desorganizados, aos irresponsáveis, em suma: aos portugueses. E não é que os pontuais têm razão?! Não encarnam eles a capacidade, o sucesso e a civilidade? Não concitam eles a admiração de outros pontuais, embora menos capazes? Não têm eles uma vida determinada pelo horário, pelo calendário, contidos na agenda encadernada ou na digital? Não estão eles dez, cinco, minutos antes da hora marcada? A grande revolução que Portugal ainda tem para cumprir é tão simples de enunciar quanto difícil de concretizar: cumprir horários e calendários!
Os horários em Portugal são um vago esquema de referência e apenas servem para dizer que o atraso é desprezável. Os calendários têm apenas uma uma certeza: a prorrogação do prazo. Aprendamos com os pontuais a verdadeira senda do sucesso pessoal e do desenvolvimento colectivo.
3. Matrix: a teia. Será Matrix algo mais do que a concretização cinematográfica de efeitos visuais e sonoros? Não tenho a certeza, mas acho que não. Posso ser injusto, mas em qualquer um dos três episódios não há um diálogo que permaneça, pelo menos na minha memória. Matrix enreda-se numa falsa complexidade. Os humanos têm amor mas não humor, têm olhos mas escondem-nos sob os óculos escuros.
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