Mas... quê?
"Masturbação da dor". Eis um dos muitos "laivos psicanalíticos" que dá para tudo, incluindo o disfarce para o desconhecimento. Já agora: é um conceito de inspiração freudiana? eriksoniana? sulliviana? hartmanniana? A meu ver, mais parece um pseudo-conceito, quiçá útil a um intelectual mediático que, na tv, tenha o seu púlpito semanal. "Gozo da dor", talvez fosse bem mais estimulante. Mas isso é uma história mais difícil e complicada. Eu prefiro a simplicidade do adeus, e considero os olhos banhados de lágrimas, com todos a ver, mais saudáveis do que um "enlatado psicanalítico" apenas vendável em grandes superfícies repletas de consumidores pouco exigentes. Lembremo-nos da narrativa Dr. Jekyll And Mr Hyde de Robert Louis Stevenson. Dela podemos extrair uma ideia simples: quanto mais recato diurno, mais desacato nocturno. Infelizmente não se trata de um jogo de palavras.
Que se chore quando é de chorar.
Que se chore quando é de chorar.
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