!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> nese-nese: A "mística da morte",

4.18.2006

A "mística da morte",

que Coetzee refere em A Idade do Ferro, continua cravejada. O curioso é reparar na mãe do jovem mártir. Porque será que a crença religiosa ou política não lhe impedem a dor profunda da perda?

«Continuo a detestar esses apelos ao sacrifício que deixam rapazes a esvair-se de sangue na lama até à morte. [...] Quando raspamos o verniz encontramos invariavelmente velhos que enviam jovens para a morte em nome desta ou daquela abstracção.»*

* Coetzee, J. M. (1995). A Idade do Ferro. Lisboa: Dom Quixote. 1ª ed., p. 147, trad. de Ana Luísa Faria.

1 Comments:

Blogger Su said...

concordo.. detesto esses apelos ao sacrifico em nome de abstracções

jocas maradas mas concretas

20/4/06  

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