A "mística da morte",
que Coetzee refere em A Idade do Ferro, continua cravejada. O curioso é reparar na mãe do jovem mártir. Porque será que a crença religiosa ou política não lhe impedem a dor profunda da perda?
«Continuo a detestar esses apelos ao sacrifício que deixam rapazes a esvair-se de sangue na lama até à morte. [...] Quando raspamos o verniz encontramos invariavelmente velhos que enviam jovens para a morte em nome desta ou daquela abstracção.»*
* Coetzee, J. M. (1995). A Idade do Ferro. Lisboa: Dom Quixote. 1ª ed., p. 147, trad. de Ana Luísa Faria.
«Continuo a detestar esses apelos ao sacrifício que deixam rapazes a esvair-se de sangue na lama até à morte. [...] Quando raspamos o verniz encontramos invariavelmente velhos que enviam jovens para a morte em nome desta ou daquela abstracção.»*
* Coetzee, J. M. (1995). A Idade do Ferro. Lisboa: Dom Quixote. 1ª ed., p. 147, trad. de Ana Luísa Faria.
1 Comments:
concordo.. detesto esses apelos ao sacrifico em nome de abstracções
jocas maradas mas concretas
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