Tradução sem casco nem asco
As Edições Asa, tanto quanto julgo saber, detêm, entre nós, os direitos de publicação do Lucky Luke. No álbum Mã Dalton há uma cena na qual o Poor Lonesome Cowboy vai saber de Jolly Jumper que está à beira de um rio à pescar. Sim, os cavalos também pescam. A tradutora propõe o seguinte diálogo:
Lucky Luke - Que tires a tua sela, ainda aceito... mas como é consegues enfiar o isco no no anzol?
Jolly Jumper - Como toda a gente: a muito custo!
Ora, as palavras de Jolly Jumper são, na versão anterior de uma outra editora, totalmente diferentes:
Jolly Jumper - Como toda a gente: co' asco!
Não é crível que a tradutora da Asa não tivesse topado o jogo entre casco e asco. É incrível que o não tivesse lançado para o texto. Se Goscinny não mereceu o esforço da tradutora, já Jolly Jumper não se conformará com tamanha traição ao seu sentido de humor inteligente. O que vale é que não virá tão cedo a Portugal. Ou então tudo isto não passa de um equívoco cuja razão reside na minha memória traiçoeira. Será?
Lucky Luke - Que tires a tua sela, ainda aceito... mas como é consegues enfiar o isco no no anzol?
Jolly Jumper - Como toda a gente: a muito custo!
Ora, as palavras de Jolly Jumper são, na versão anterior de uma outra editora, totalmente diferentes:
Jolly Jumper - Como toda a gente: co' asco!
Não é crível que a tradutora da Asa não tivesse topado o jogo entre casco e asco. É incrível que o não tivesse lançado para o texto. Se Goscinny não mereceu o esforço da tradutora, já Jolly Jumper não se conformará com tamanha traição ao seu sentido de humor inteligente. O que vale é que não virá tão cedo a Portugal. Ou então tudo isto não passa de um equívoco cuja razão reside na minha memória traiçoeira. Será?
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