'Lição' ainda tem cedilha e til, não tem?
«Por obra de que erro ou vulgarização deveria alguém pagar-me para ser quem sou? Não seria muito mais apropriado [...] que fosse eu pagar àqueles que me convidavam para ensinar?» pergunta George Steiner em As Lições dos Mestres (Gradiva, p. 26.) Por norma, os ministros, acompanhados por uma vasta maioria de políticos, não gostam da prosa de Steiner porque, como um deles afirmou, «soa-me a nome de sargento da Wehrmacht». «Além disso » - continuou o ministro - «entre a prosa e a poesia, prefiro a poesia; sobretudo a de João de Deus. Ora, ouçam» e começou a declamar:
«O dinheiro é tão bonito,
Tão bonito o maganão!
Tem tanta graça o maldito,
Tem tanto chiste o ladrão!
O que está em causa é a capacidade de termos sentido de humor e fina ironia» rematou o ministro, sem ter acabado o poema.
Felicidade a nossa de sermos governados por ministros com tão grande competência e com tamanha sensibilidade poética! Que ingratidão olharmos para os vencimentos dos governantes! Trata-se de mais uma ranhosa manifestação da inveja nacional que corrói a cultura do mérito.
('mérito' leva acento no 'e' não leva?; e o invejoso tira o ranho quando fala do invejado, não tira? Ou será que tira a cera dos ouvidos com uma caneta? Já agora: eu acho mais bonito invejar ao mesmo tempo que se coçam os quilhões ... ou será colhões? bem... os testículos. Olha, tem piada: seja como for, quem inveja sempre aproveita para promover a higiene e o alívio corporal, e não importa que o faça em público. E vem o José Gil a falar-nos de medo, de inveja e de não-inscrição!)
Mas continuando.... bom perdi o veio do raciocínio... acho que me fico por aqui, porque, como diria Jeff Lebowski, The Dude: «This a very complicated case [...] lot of ins lot of outs [...] lot of strands to keep on my head man. You know»
Só um último aparte: Fica bem citar George Steiner, não fica?
«O dinheiro é tão bonito,
Tão bonito o maganão!
Tem tanta graça o maldito,
Tem tanto chiste o ladrão!
O que está em causa é a capacidade de termos sentido de humor e fina ironia» rematou o ministro, sem ter acabado o poema.
Felicidade a nossa de sermos governados por ministros com tão grande competência e com tamanha sensibilidade poética! Que ingratidão olharmos para os vencimentos dos governantes! Trata-se de mais uma ranhosa manifestação da inveja nacional que corrói a cultura do mérito.
('mérito' leva acento no 'e' não leva?; e o invejoso tira o ranho quando fala do invejado, não tira? Ou será que tira a cera dos ouvidos com uma caneta? Já agora: eu acho mais bonito invejar ao mesmo tempo que se coçam os quilhões ... ou será colhões? bem... os testículos. Olha, tem piada: seja como for, quem inveja sempre aproveita para promover a higiene e o alívio corporal, e não importa que o faça em público. E vem o José Gil a falar-nos de medo, de inveja e de não-inscrição!)
Mas continuando.... bom perdi o veio do raciocínio... acho que me fico por aqui, porque, como diria Jeff Lebowski, The Dude: «This a very complicated case [...] lot of ins lot of outs [...] lot of strands to keep on my head man. You know»
Só um último aparte: Fica bem citar George Steiner, não fica?
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