!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> nese-nese: Mensonge

9.29.2004

Mensonge

O autor e o romance existem. A referência é:
Bradbury, Malcolm (1989). Mensonge. Lisboa: DIFEL. [original de 1987, tradução de Salvato Teles de Menezes].

A Dom Quixote também publicou Cuts com o título Corta! Ambos valem a pena. Mensonge pela análise irónica que faz de certo estruturalismo (aquele que rasura o sujeito) e do desconstrutivismo. Corta! pela ironia. A presunção da genialidade pelos profissionais de televisão é um excelente tema tomado por Bradbury para satirizar os cortes dos políticos, os quais, seriamente se julgam investidos da missão nobre de salvar um país e encontram no corte a solução por excelência. Os diálogos primam por uma elegância irónica onde não há palavras em excesso. Um exemplo é o que há entre Henry e o seu superior, professor Finniston, que a páginas tantas afirma: «Entendíamos então que os genitais constituam um grande estorvo à condição académica.» O resto é para ler.